O projeto começou: Dezanove anos depois, um ano em França. Um ano, um ano depois dos dezanove passados, passados ai, e antes deste seis aqui foram passados.
Este projeto que se apresentará (desculpa, ainda não consegui por os pontos nos i's nem nos I's) como um livro. Será um livro ou um arquivo, uma BD ou uma auto biografia, é uma coisa e é de coisas que eu gosto. Este projeto dedicou a totalidade do segundo ano aqui passado ao primeiro. É um olhar para o passado pois é a unica maneira até agora por mim descoberta de olhar para o futuro. Deve ser medo do desconhecido, ou um certo sadomasoquismo em querer ser-se estrangeiro. Não se é na verdade mas vou-me sentido sim. Não é a casa não, nem o território, ambos são uma ideia descabida de quem gosto desta doença que se chama conforto. Conforto em se ser-se... sem se ser mas apenas deixando-se estar. Estar... Estar e deixar de se ser. Ser isso sem seres tu.
Desculpa, desviei-me do caminho mas eu sou assim o que queres?
É um projeto que se foi escrevendo/desenhando/pintando/montando/suando/chorando/cantando (fazendo) ao longo de outro que se foi dedicando ao anterior.
Com o seu fim apercebi-me que este transformou o primeiro e o primeiro surgiu para dar asas/base a este segundo. Olhei para trás para ver se a fundição estava segura. Fiquei aliviado ao perceber que não estava/está.
É a rasteira que te faz perceber que estas/estiveste em pé. É a fração de segundo que existe entre a rasteira e o chão que eu anseio. Que este se prolongue por mais um ano, mais dois ou mesmo três. Que sejam coisas e mais coisas, mas ansia, com menos sentido, mas tanto ou mais sentidas.