segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Se eu te trouxer uma vaca... !








Se eu te trouxer uma vaca, tiras-lhe o leite? Se eu te trouxer uma vaca, tiras-lhe o leite? Se eu te trouxer uma vaca, tiras-lhe o leite? Acrylic and marker on canvas, 55 x 70 cm !

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

The image of an image !




The image of an image !
The image of an image of an image !
The image of an image of an image of an image of an image of an image of an image of an image ! 
The idea of an image !
The idea of an idea !

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Replantation and emotional recovery !







For amputees
If you have completed an amputation, therapy and rehabilitation also play a large part in recovery. For the missing part, a prosthesis may be worn (a device that substitutes for a missing part of the body).

Emotional recovery
Replantation or amputation can affect your emotional life as well as your body. When your bandages are removed and you see the replanted or amputated part for the first time, you may feel shock, grief, anger, disbelief or disappointment because the body part does not look like it did before. These feelings are common. Talking about these feelings with your doctor often helps you come to terms with the outcome. Your doctor may also ask a counselor to assist with this process.
(http://www.assh.org/handcare/procedures-and-treatment/Replantation)

Sequenciar imagens como forma de narrar coisas. 
Coisas pouco precisas, melhor, coisas demasiado precisas que se tornam - pelo sua objetividade transparente e direta, e, juntamente com a nossa inexplicável ansiedade agravada com as sempre à mão respostas que procuramos - tendenciosamente complexas. 
Sequenciar coisas. 
Ir gaguejando ao ritmo das imagens.
Digo muitas vezes coisas que se repetem. Como os gagos, repito-me para que tu, que falas e me ouves ao mesmo tempo, me ouças.
Ouve-me, estou aqui a saltitar à tua frente. Olha pra mim, quero dizer-te coisas sobre ti próprio (digo eu).
Vai saltando que eu no salto me encontro, aterro quando fecho os olhos e acordo quando estou no ar. Isso ou vice-versa. Ou versa-vice.
De um lado para o outro vais-te encontrando nos sítios onde já estiveste !

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Painting over (nº51) !





I've been painting a lot of found books/catalogs/agendas that cross my path lately with white paint  and I've been giving some of them to some friends !
This one have some thick paint sheets, but João Gastão managed to make some lovely drawing in it !
Number 51 on his way !

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Vinte anos depois, um ano em França. (5) !




En France, pour être...

Se algo corta algo é porque esse algo estava, num determinado momento a mais ou no caminho. Se eu estava no caminha não sei, a mais estamos todos. Tentar voltar atrás não serve de nada, muito menos colar o que se desapegou. Mas - comigo verás que existe sempre uma adversidade - eu tinha que ver com o meu próprio peito toda esta mentira, tensão, incongruência, ansiedade, que me faz sonhar e chorar por mais. Sem isto a desculpa desaparece. Isso ou secalhar sou só eu a inventar desculpas. É que inventar uma desculpa é tentar que o outro lado me olhe com menos desprezo do que poderia olhar - do meu lado - sem essa desculpa. Explico-me, inventando, para que o acontecimento seja encarado brandamente. Abrandar é que não!  Arranjam-se explicações para que a coisa seja vista do meu lado. Eu também tenho direito em opinar! E olha só isto deste ângulo, é algo completamente diferente! Gostaria mais de mim se fosse um atleta d'alta competição? Atleta de topo mas que fica sempre fora do pódio, é que ser atleta de pódio não é apenas ser atleta. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A new performance, and the movements - as the bikes draws - would be exaclty the same !











Meti o snooze no despertador para ficar mais sete minutos na cama, sabia que não estava em condições para ir de bicicleta. Depois de um banho de àgua quente fui passea-los rápido. O cabrão do Ollie fica sempre para trás à procura de poios para o pequeno almoço. - Ollie bora! - Anda! - Ollie anda! - Bora lá puto! - Foda-se! Lá foi ele sujar as calças da mulher do carro vermelho que parece um sapo que não sabe estacionar. Meti umas clementinas e lá me meti no Astra para fazer 9 quilómetros em trinta e cinco minutos. Cambada de azelhas na estrada, devia nascer um castanheiro no cú que cortado dê-se para cinco carradas a cada cabrão que não mete piscas a andar de carro, egoístas da merda! Enganei-me na entrada e acertei devagarinho à segunda, o código é 0017, estacionei, disse Salut ao segurança, ele respondeu na mesma moeda, perguntei-lhe ça va? e ele respondeu na mesma moeda mas em duplicado. A conversa acabou por aqui (nunca fui bom a manter qualquer tipo de conversa com pessoas ás quais eu não tenho afinidade). Entrei por baixo da cortina, liguei tudo o que tinha a ligar, limpei, aspirei e arrumei tudo o que tinha a arrumar. Comi duas clementinas depois de acabar de aspirar a sala. A playlist de fundo, desde a passagem pelo segurança até agora, foi, por ordem; reggaeton, Celin Dion, musica moderna árabe, hip hop árabe, hip hop francês. Felizmente são quase nove e antes das nove eles fazem todos uma reunião e têm que desligar a musica. Ele, o cabeça da reunião, tem uma pose inclinada, estranha, com um estar de adolescente, dando ainda mais ênfase à sua idade, mas eles estão atentos, eu é que não. 
Montpellier, 07-11-18


terça-feira, 30 de outubro de 2018

Vinte anos depois, um ano em França (5) !




Vinte anos depois, um ano em França (5) !
Coisas que vão aparecendo entre museus, ou dentro deles/dele !
Work in progress, I think !

sábado, 27 de outubro de 2018

A ideia, a idealização, e os seus problemas, ou, o problema idealizado !



Na sua maioria, os problemas que advêm da minha prática diária nascem de jogos que vou idealizando em cima desta e em cima da sua pertinência. Pertinência: das palavra mais feias e mais precisas naquilo que toca toda a minha visão perante as coisas que me rodeiam. Passo a explicar; a feiura da conotação da ideia por de trás desta palavra é visivel no corte que esta representa para uma criatividade livre, ou pelo menos, com o mínimo de restrições possíveis para o seu desenvolvimento. Por outro lado, a necessidade - que se tornou numa obrigação consciente - em ter uma visão crítica em relação ás coisas que esta prática vai absorvendo/regurgitando. O primeiro problema, e provavelmente o único pela sua dimensão e pela minha incapacidade em superá-lo, surge então neste paradoxo que se cria entre uma vontade/uma curiosidade interior e uma necessidade em a analisar, de a pôr em concordância com aquilo que sou e aquilo que me rodeia. Há já muito que me encontro no limbo destes dois precipícios sem fim. Por um lado, as ideias vão surgindo e vão acompanhando aquilo que eu vou experienciando. Resumidamente, é uma pratica que se encontra no agora, no presente, e pode, se concretizada, fazer um dia parte do passado. Por outro lado, a questão da concordância põem em causa a ideia. As questões vão de encontro ao seu começo e rapidamente se dirigem para o futuro, questionando a concretização e se é ou não apropriado realizá-lo. Neste caso, resumidamente, é um duelo entre a experiência adquirida no passado e uma ideia d'aquilo que será o futuro. É incoerente, eu sei, mas este texto e estes tempos também o são.
O meu papel - atitude que na maioria das vezes é vencida pela minha arte em inventar desculpas - é a de encontrar um equilibrio neste paradoxo. Um equilíbrio que na maioria das vezes se apresenta e se concretiza - quando se apresenta/concretiza - lhano e incoerente. Mas em relação a isso eu nada posso reivindicar. É a atmosfera do meio onde este se cria, e, sendo transparente, este assim se apresenta.
Gostava de ter uma espécie de resposta, de conclusão, segura que explica-se o porquê de eu escrever este tipo de desabafos, entre muitos outros, mas a verdade é que não a tenho, e é provavelmente por isso que assim o faço.
Para acalmar esta insegurança, vou fazendo uns km de bicicleta, vou vendo uns videos de coisas desinteressantes, vou tirando umas fotos a espelhos de carro partidos ou a partes de bicicletas roubadas/abandonadas pelas ruas da cidade, vou desenhando umas pessoas no café, vou escrevendo uns textos com palavras desapegadas umas das outras, vou passeando os cães por paisagens que não aproveito, vou comendo inconscientemente, fazer de conta que sou bom companheiro, ou lendo sobre coisas que concordo plenamente mas que não consigo opinar. Vou fazendo coisas, para me esquecer que deixei coisas por fazer, para ver se novas coisas vão surgindo, obrigando-me as esquecer aquelas que fiz de conta fazer.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Vinte anos depois, um ano em França ! (4)



Vinte anos depois, um ano em França ! (4)
Corro corro e vou correndo, corro e vão-me doendo as pernas, os pés, os dedos, os gémeos, as costas, a cabeça, corro e corro, atrás vou correndo, feliz vou correndo, correndo vou correndo.
 Corre, corre !
Work in progress !

terça-feira, 16 de outubro de 2018