quinta-feira, 24 de março de 2016

White paint !









White paint, black paint, white paint !
(its not about erasing something, its about adding something new) !

domingo, 20 de março de 2016

Com ou sem poesia, a des/construção tem que existir !



O museu transformou-se num espaço oco, sem vida. 
Este repleta-se de uma virtualidade inventada, que nunca existiu. A filosofia deste espaço não dá margem para uma interpretação livre, apenas nos encaminha para um conceito sustentado numa história lúdica de um passado imaginado. 
O museu tornou-se num anti museu (pela negativa).
Numa sociedade como a nossa, onde o medo do desconhecido desespera o cidadão contemporâneo, é criado uma história repleta de ícones, situando-nos assim num mapa com barreiras fictícias que resultam melhor que qualquer parede de betão.  A história é pensada, estudada, virtualmente praticada e imposta no começo das nossas vidas. Pensamos perceber como somos porque "os nossos antepassados também o fizeram". 
O museu tornou-se numa grossa camada de tinta mate por cima de um espelho.

Este espaço tem que ser reinventado, não só pelos artistas, mas por ele mesmo. Aberto ao presente, o museu tem que se metamorfosear constantemente. Se assim não for, acabaremos com este desentendimento e passaremos a chama-los de arquivos. 

Estudo para uma possível catástrofe metafórica, ou não.
(Museu José Malhoa, Janeiro 2016) !



sexta-feira, 18 de março de 2016

"Vivo a pensar" !



" De tanto pensar-me, sou já meus pensamentos mas não eu. Sondei-me e deixei cair a sonda; vivo a pensar se sou fundo ou não, sem outra sonda agora senão o olhar que me mostra, claro a negro no espelho do poço alto, meu próprio rosto que me contempla contemplá-lo"
Fernando Pessoa, "Livro do desassossego" !


terça-feira, 15 de março de 2016

Iphone !




Some experiences with the panoramic mode on iphone !
Pretty sweet shit !
Thanks for the phone Peterinus !


segunda-feira, 14 de março de 2016

Paris !













Paris Paris !
Well, this city is, like always, fucking wonderful to visit !
The exhibition in Pompidou from Kiefer is like a bowl full of cucumber skin after a day of fasting !
L'Orongerie is by far my favorite place in this city !
Helena Almeida in Jeu de Paume, really nice even if i just had half an hour to see the place !
Orsay is great !
Fondation Cartier had an amazing exhibition of Fernell Franco and Daido Moriyama, one of the best organized show i've ever seen, i could be inside for days !
Crossed by foot all the diagonal of the city to go to BNF, and i don't regret it !
Jamal, thanks for everything, staying in your place and talk about nonduality for hours was amazing ! 

sexta-feira, 4 de março de 2016

Raum.esad !




O mais interessante na RAUM, e de qualquer tipo de plataforma online bem desenvolvida no âmbito das artes, é a interação democrática entre o espetador e a obra. A acessibilidade que existe nesta interação levanta várias novas possibilidades na ligação de obra e espetador, estando este dentro do seu habitat (casa, café, trabalho). 
Existe uma grande diferença entre a relação que se tem perante estes lugares virtuais e a que se constrói perante um museu. Este cria, inevitavelmente, vários acontecimentos oblíquos (ir até o museu, apanhar trânsito, chegar ao museu, entrar no museu, ir à receção, mostrar os documentos, pagar bilhete, ficar sem dinheiro, pedir as chaves do cacifo, lembrar-se que se esqueceu na maquina fotográfica em casa, etc...) que influenciam o espetador, diminuindo a proximidade entre este e a obra. Este acumular de interseções difusa sempre a leitura, e mesmo sendo consciente dos perigos da visualização de informação/ captação de informação perante a internet, penso que a acessibilidade que nos é dada com projetos como a RAUM, diminui de certa forma esses acontecimentos obliquos criando um confronto mais direto entre a obra e o espetador.
Obrigado raum !