sexta-feira, 21 de julho de 2017

(Outra vez) sobre o brio !



Mais uma vez é sobre o brio, desta vez, só a falta dele. Drena-se, pouco a pouco, o tempo e a pulsão (paixão). No caso do tempo, este anda, invevitavelmente, para a frente. No caso da pulsão, esta estagna, pesa, consciencializa-se e assim, esconde-se no meio da confusão é criada/inventada. 
Luta-se no famoso jogo da pertinência vs impertinência de algo que é consciencializado, (eu penso que penso muito). 
Sem brio não há brilho. Não há criatividade, nem subjetividades. Perco pouco a pouco a identidade. Torno-me assim num "mero..." da vida - existe uma força que tem que ser drenada, é fisiológico, se não for com devaneios é-o mecanicamente. O que assusta, sempre me-o fez, é esta necessidade em ter consciência das coisas, ao ponto de esta se sobrepor à aquilo que deveria manter-se/formar-se inconsciente/mente. Castra-se a impulsividade, perde-se algo. O sentido (desculpa, já não me apetece falar mais sobre o sentido. Já não faz/é).
O brio perde o brilho.
Recorda-se, é uma memória, ou pior ainda, algo que fica atrás da orelha por ter sido, e lembrar, ao ponto de querer voltar a manifestar-se no futuro. Não dá para ver mais coisas. Luto contra a overdose de estaleca visual(naivisses) que sinto. Tudo é tudo. Tudo é isto. Tudo é mais. Mais coisas. Contaminação. Trata-se de recriar (assim). Deveria tratar-se de criar apenas, (é possivel?).
Não!
!?,.
Mas ao menos, ao menos.... ao menos existe uma desculpa que é mas.
Chega de ver coisas? Abro os olhos e sinto-me bombardiado, fecho os olhos e sinto-me  acordo ouco. Não quero contribuir com este bombardiamento, ao ponto de não querer criar mais. Imagens?, para evitar a banalidade com que encaro imagens.
Para evitar ter que as evitar.
Menos imagens, mais imagens.

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