segunda-feira, 22 de julho de 2013

Getting inspired !




I have a teacher that sometimes comes to my blog, Marco Costa , maybe he is the only dude to come in here. I use to be unispired sometimes, and he always says me thats its normal and to get motivation i need to see some classics in art and stuffs like that, and like any moron i find myself searching guys like Van gogh or Wayne Thiebaud in the internet ! 
Well yesterday i was in Olga's grandmother house and i see this on tv 
Now i understand the "CLASSIC'S", things that use to inspired us when we were kids without shit in our heads all the time !

3 comentários:

  1. obrigado por me mencionares como visitante assíduo do teu site :) não o faço por caridade mas sim porque de facto os conteúdos são interessantes. há algo que me dá um interesse profundo enquanto professor: ver os "meus" alunos desenvolvendo trabalho artístico. e principalmente quando o fazem por iniciativa e atitude. são esses alunos que não fazem da passividade uma religião de crença que as coisas mais cedo ou mais tarde lhe cairão no colo. a arte não admite passividade.
    tu não és desses e portanto só tenho que estar atento e apoiar-te. para além disso eu próprio fico muito mais motivado para poder motivar-vos.
    quanto aos clássicos, sem dúvida que não podem ser renunciados. conhece-los não tem a ver com intelectualismo ou erudição (muitas vezes pseudo/chique), mas antes ter a consciência que somos sempre herdeiros de um tempo passado. até os mais radicais artistas que cortaram com todas as referências (van gogh, duchamp, malevich, basquiat...) foi por conhecerem bastante bem esse passado, que souberam que queriam cortar com ele.
    portanto, se virmos o nosso percurso artístico como uma viagem náutica, em vez de estarmos preocupados em encontrar os faróis à nossa frente que nos guiam ao longo da costa, mais vale ter bons timoneiros na retaguarda que nos levam adiante até com as velas rasgadas.

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  2. A ultima frase do seu coment ta altamente. Eu sei que não vem ao blog por caridade, fico sempre contente quando cometo as minhas típicas gaf's ou fico perdido e confuso neste mundo da arte e o prof me dá algumas indicações e opiniões, sei que tem conhecimento para o fazer facilmente.
    Em relação ao passado e á história da arte, sempre gostei de saber algumas coisas, tópicos, mas as vezes desespero com a leitura, infelizmente tenho pouca paciencia e fico sempre a questionar-me se não será melhor criar apenas. Sei que não é assim.

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    1. como uma vez disse aqui num coment, estás numa fase de desenvolvimento perfeitamente normal. procuras o belo prazeroso. a tua paixão leva-te no caminho do prazer em fazer. o fazer e fazer e fazer continuamente num sufoco de criação e desespero quando isso não acontece. a necessidade de expressão pessoal materializada num sentimento agudo de criação. o começo natural é mesmo este e é bom que assim seja. por isso não tens que te desviar dele.
      no entanto, se assim continuares, entrarás numa fase em que perceberás que só darás o salto se começares a dar mais importância à reflexão crítica do teu trabalho pessoal. isso só acontece (naturalmente) com as experiência criativa amadurada. aí a tua cultura começará a fazer a diferença de modo que as tuas criações tornar-se-ão mais substanciais, mais encorpadas, mais sólidas. vais começar a dar mais importância ao processo do que ao resultado final. vais começar a chatear-te com comentários à tua obra do género "está muito bonito" ou "está tão giro". procurarás coisas que fujam da superficialidade, seja ela sensorial ou reflexiva.
      por isso é que digo, quanto mais cedo poderes ter referências culturais ao nível histórico, ao nível contemporâneo ou nível sociológico e mesmo filosófico, ajudar-te-à a compreender-te a ti mesmo e em consequência a saber para onde queres ir.
      as leituras dão-te apenas o conhecimento e por isso nesta fase nem é tão importante procurar as "bíblias" da arte. se calhar, aqueles livros mais ligeiros (quase de curiosidades) chegam e sobram para que não desesperes e a pouco e pouco e naturalmente tu próprio vás exigindo a ti leituras mais substanciais, mais densas, mais sólidas. até que um dia tu próprio escreverás um livro.

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