O tempo passa rápido e rápido vai passando,
não dou por ele.
Lembro-me do momento de há pouco,
há pouco demanhã
da respiração e da
inquitação de querer perguntar algo a alguém mas não o fazer por saber que ela
estava ocupada então deixei-me ficar,
deixei-me ficar uns momentos a
olhar para algo que necessitava de mais atenção que de alguém que n’outro tempo
sempre se encontra.
Já é de noite,
e,
depois de falar de
economia, atelier e espaço, prática artística, jantar, ovinho para o bébé e
mais economia,
apercebo-me que não vi o tempo passar.
Não o vi nem o vejo,
nem mesmo agora que
aqui estou a fazer algo concreto e assim o é por me aperceber enquanto o faço,
o que é raro,
mas até aqui ela
passa passando revelando que hoje pouco ou nada fiz.
Digo eu como se a
quantidade de coisas feitas não dependesse da sua conotação por mim imaginada.
As rotinas
mostram-se importantes,
não para passar o
tempo,
mas para me enganar
e dar-me a sensação que o agarro.
Agarrar.
Agar ar.
Tenho a estranha
sensação de achar que quando for mais velho vou ter a estranha sensação de não
ter aproveitado o meu tempo.
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