São lembretes. Pequenos lembretes para me organizar e para me lembrar, num futuro próximo mas não assim tão proximo que eu não lavo as mãos assim tantas vezes, para não me esquecer de ser eu mesmo nesse futuro próximo mas não assim tão próximo que eu não lavo as minhas crenças assim tantas vezes !
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
domingo, 16 de fevereiro de 2020
Direita esquerda direita esquerda !
Proclaimed a poeme and made a drawing while going to work !
Direita esquerda direita esquerda !
domingo, 9 de fevereiro de 2020
E ele perguntou-me que, se caso o fizesse, teria tempo para o resto? !
E ele perguntou-me que, se caso o fizesse, teria tempo
para o resto? Mas, nada é o resto nem nada é algo mais do que isto. Isto hoje,
hoje agora agorinha. Isto, isto é tudo. Desculpa se isto é curto mas é assim. É
só isto e só isto é tudo. Isto é a maneira de arquivar o agora. É a maneira de
enfrentar o presente para que ele pareça menos efémero do que o é. Mas ele é o
que é e não precisa nem de mim nem de ser arquivado para ser o que é. E não é
efémero, eu é que sou. E tudo isto vem desta fragilidade de se ser efémero e
de, de uma maneira egoísta e pouco meditada na verdade, não querer que as
coisas deixem de ser. Nunca. Mas aos poucos provas coisas ou coisas provam-te
que as coisas não são bem assim então acordo mais cedo, despacho-me mais do que
o normal e assim, mais efemeramente vou vivendo dentro desta coisa que esta
estagnada mas parece-me sempre ter 24 horas. Procuro coisas que não sei como se
parecem nem como sabem. Mas procuro, nem sei porquê pois acho que se soubesse
não iria achar nada ou nada de especial a aquilo que vou procurando mas isso
não interessa pois não posso perder tempo com isto porque tenho coisas a
encontrar.
Vou lutando com todas as minhas pequenas forças a fazer
coisas incoerentes mas menos que o que sinto quando não as faço. É uma batalha
na qual eu não sei as regras nem de que lado estou, nem se tenho algum adversário
sem ser eu mesmo e tudo o que isso ao meu redor representa. Os espelhos dão-me
coisas mais do que me devolvem o que quer que seja pois demasiado penso sobre
eles e das suas imagens para ser apenas uma devolução. As coisas vão-se fazendo
ao correr atrás de coisas com coisas que no caminho vou encontrando. Não sou
pintor nem fotografo mas uso tinta e uma máquina fotográfica. Também não sou
escritor mas penso muito. Muito demasiado como se isso fosse possível se calhar
até é mas quem disso sabe se eu é que não sei escrever? Bem, ao respirar fundo
apercebo-me que sinto um vazio no meu peito e que ando a perder tempo a perder
tempo. Perder tempo a perder tempo a procurar tempos. Tempos em que não se teve
realmente tempo para neles meditar mas que ideias vagas deles tenho e eles
vagamente me vão ajudando a tornar real as coisas que à minha frente se vão
desvelando. Procuro sombra e sol, procuro paz e loucura nos mesmos sítios.
Sítios desconhecidos mas bem parecidos. Sítios que se vão bifurcando aos
milhares e que se vão interlaçando uns nos outros. Penso sempre que escolhi o
bom caminho e é verdade. Se não o fosse não estaria aqui. Então, não há
caminhos, há algo que parece ser um plano gigante em que podes cambalear de um
lado para o outro. Quanto mais cambaleais mais te apercebes que este plano é
mais um pântano do que uma estrada. Então assustas-te e tentas sair mas sabes
como diz o ditado quanto mais te mexes mais soas, quanto mais soas mais água terás
de beber e quanto mais água bebes mais fontes terás de procurar. Pode ser que
ao caminhares de uma fonte à outra te apareçam novas coisas que pedem tinta,
fotografias ou meditação. Mesmo quando souberes que tudo isto é o mesmo plano
não há mal nenhum em mentires-te a ti mesmo só para momentaneamente te
esqueceres de onde estas, de quem tu és e do que é o quê. As palavras nada
dizem daquilo que se vai sentido mas são a minha única arma para mais tarde ter
leves noções das coisas pensadas terem sido sentidas. Pensando e pesando ao
longo dos dias, a afirmação que nada é tudo e tudo é nada torna-se mais pesada,
pesada e turva, mais vozes à pedirem por favor que isso não seja uma verdade e
que o melhor é ter um bom trabalho, uma boa casa, e por amor da santa, que
continues a pintar pois há pessoas que têm saudades de ver pinturas tuas e
mesmo que essas pessoas não mereçam nada por não te conhecerem e saberem que
todas as tuas pinturas residem dentro de ti fá-lo pois é ao fazeres coisas que
vais tirando tempo ao tempo e é a sua abundância que te permite meditar sobre o
facto de te estares a mentir a ti mesmo em relação às coisas que dizes, pensas
ou escreves dizendo aos solavancos na tua cabeça.
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Desenhos ao longe !
Alguns desenhos ao longe e à distância.
Desenhos que se desenham e foram desenhados por cima de desenhos de desenhos já existentes tanto em papel como em memória. Memória esta cheia de desenhos e acontecimentos que acabaram por se desenhar mas, desta vez, sempre tentando fazer com que o espaço em frente ao lápis fosse mais importante que a folha no geral.
Alguns desenhos realizados em parceria com o Pedro Lira !
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
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