Um poema já datado de um amigo de longa data que se vai revelando bastante presente :
É muita coisa,
muita coisa ao mesmo tempo.
É pouco tempo para muita coisa.
Coisas que tentam ocupar tempo,
ocupam tempo,
ocupam o meu tempo,
ocupam-me.
Deixo-me ocupar por esta coisa que drena o meu tempo.
Tenho fome de tempo,
(a coisa preenche o meu estômago para disfarçar a fome de tempo).
Não me faz sentido haver apenas uma coisa só.
Muitas coisas ao mesmo tempo tornam-se meias coisas.